domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ter Percebido que te Perdi

Ter Percebido que te Perdi

Ter percebido que te perdi, que perdi o amor que eu pensei ter durante 3 anos pois vivia sonhando com o dia em que eu ia te ver e me dizias o que queria ouvir e o que pensava sentir da tua parte.
Quando recebi uma resposta vaga dentro de um arco-íris percebi que logo todos os anos da minha vida tinham sido desperdiçados, por um lado o medo de ao falar perder o amor que pensei ter de ti e ao mesmo tempo fui amadurecendo uma dor uma mágoa que me fez tornar numa pessoa muito diferente eu era ‘pura’ não via maldade em nada foi como cair num buraco e ver que nunca tinha fim, ver que no meu pobre mundo uma marca ficou uma cicatriz que marcou e modificou para sempre a minha forma de pensar, viver, agir, foi horrível a volta para subir de novo olhar em frente, foi doloroso até, mas fez-me bem por um lado e por outro não fez pois eu sofri quase tantos anos como os que pensei que tinha o teu amor pois quando realmente descobri o que era o amor era uma menina muito novinha estava na idade de ver florescer aquela fase em que desenvolvemos as vontades de namorar aqueles namoricos de criança mas em vez disso fechei-me em copas sofri só como uma folha abandonada ao vento não te culpo por nada pois ainda hoje por muito que me doa ter gostado de ti tão novinha e tão novinha perceber que não é fácil gostar de quem não gosta de nós não te culpo pois afinal só fizeste com que eu saísse do meu mundo imaginário e caísses em mim e percebesse que só estava a sonhar, mas a queda foi tão forte, tão bruta para uma pequena e indefesa flor que só queria desabrochar que essa mesma se fechou completamente secou um sentimento que não devia ter se escondido a vida dessa pequena pétala ficou como um baloiço abandonado baloiçando-se sozinho sem ninguém vazio, triste, abandonado, sem uma alegria para lhe encher a alma foi duro mas eu recuperei choro todos os dias um pouco de cada vez por tu seres o culpado e não culpado em parte eu tenho saudades de ser a clara que era alegre despreocupada livre sem medos vergonhas tristezas uma pessoa completa, hoje sou desconfiada pessimista comigo mesma, uma pessoa incompleta pois a tua verdade fez me perder vaguear um sentimento que antes deste turbilhão todo eu conseguia manter vivo o AMOR próprio que a pouco e pouco vão crescendo, que diminuiu e o amor para dar a que me amasse a partir desse momento em que finalmente me livrei dessas lianas que me prendiam ao pensamento que se seguisse em frente te podia magoar pensando eu que tu podias pensar em mim e no meu sofrimento um momento que fosse, estupidez minha.
Pois hoje vejo que tudo há minha volta era um castelo de areia que só eu sozinha construí mas não me arrependo de te ter amado nunca pois não há sentimento mais lindo do que o amor de uma criança por um jovem, era puro simples claro como o dia e transparente como o mar.
Passado 8 anos eu já recuperei há muito tempo mas ainda sinto sequelas desse amor hoje ainda não me consigo entregar de corpo e alma pois cada vez que tento paro não consigo pois penso na dor que passei na brutalidade que foi recuperar e volto atrás sei que não é o certo mas ainda não encontrei ninguém que eu possa dizer que valha pena contar tudo o que está aqui escrito nesta folha de papel pois acho que só quando encontrar a pessoa que eu ache que merece saber a minha dor e que eu sinta que me vai apoiar e que eu veja que me ama de verdade talvez ai eu faça florescer o sentimento que em mim há muito está desaparecido foi a única coisa que ainda não consegui libertar de tanta mágoa que passei contigo, foi este sentimento.
Sem mais palavras para dizer sem mais dor para depor nesta folha acabo assim o meu dilema que espero depressa poder fechar e realmente poder dar-me de corpo e alma a alguém que realmente me ame de verdade como eu um dia te amei.
Dedicado.

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