quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

sesimbra

Eis que dou comigo a olhar para o mar, todas as vezes que eu aqui passo posso estar bem, serena, feliz contente, mas sempre, sempre, sempre só… só eu e a minha vida pensando no quanto é duro não ter alguém com quem partilhar tanto amor, tão brilhante como diamantes que raramente se encontra, pois o meu amor é puro é belo, é simples, é teu olho-te sorrindo é duro lidar com a solidão na busca de amor parece que tudo o que desejas está espalhado por várias entidades mas o passado toca na fragilidade que a mente guarda acorrentada, está dentro de mim fecho os olhos arrepio-me e vejo-te no teu auge, numa altura és tudo noutra altura nem te imagino parece que não tens face dentro da minha caixinha de recortes, eu caio nas lianas do destino a minha espontaneidade faz transparecer que está tudo bem mas eu na verdade estou dentro da minha concha com os todos os sentimentos á minha volta eles não me dão descanso, mexem na minha fraca fragilidade e fazem doer o meu pequeno coração é fraco peito, no meu mundo pareço uma mendiga mendigando por um pouco de carinho um simples sorriso, um toque suave com uma pele áspera me dizendo que nos teus braços estou segura, o bater das ondas faz-me voltar ao sitio de onde parei, os dias passam os meses evaporam mas a dor persiste, a solidão consome e eu vagueio novamente só quando tenho um tempo de reflexão passeio sozinha já não aguento ouvir gritos e rumores dentro do meu cérebro baralhado de tal forma que parece um estádio onde cada pessoa grita pelo seu direito.

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